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Altos Montes – Por Ruben Mukama

julho 5, 2010

A discopraise sem foi “prafentex”.
No seu primeiro cd, mesmo sendo uma banda
independente, eles trouxeram um produtor
top do Brasil, gravaram, mixaram e masterizaram
nos melhores estúdios do mundo.
Depois chamaram artistas do nível de
Rappin Hood, os caras do Jota Quest e André Valadão.
A internet sempre foi amiga
da Discopraise.
Muito antes dos grandes
nomes descobrirem esse novo veículo,
a banda jah se divulgava e vendia seus cds por ela.
Eu mesmo, me considero amigo e fã
dos discoboys há uns 6 anos,
sem ao menos telos visto pelo menos no mundo real.
Agora são pioneiros mais uma vez
lançando esse clip totalmente interativo.
Interativo por que foi divulgado pela internet,
com as regras e tipo de mídias para o envio.
Depois, pela própria internet, todos os
fãs da banda enviaram seus vídeos.
Uma forma de nós, fãs da banda
participarmos dela por esse mundo virtual.
Altos Montes é sensacional, um trabalho rebuscado
de edição, criatividade e interatividade.
Se você ao ver o clip, está como eu,
triste por não participar, imprima uma foto sua
e cole naqueles quadradinhos.
Parabéns a Discopraise por escalar mais estes altos montes
da criatividade, com um só objetivo: cantar o amor de Deus.

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Notícias sobre DP na Graça Music bombam na Internet

junho 30, 2009

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Vários sites, blogs, twitters e portais tem escrito sobre a contratação da DISCOPRAISE pela Graça Music.

Abaixo destacamos um pouco do que tem sido publicado:

GMusic Blog

Lagoinha.com

Sara Brasil FM

MPVida

Escrevendo de Tudo

Diário Gospel

Jornal Alô Brasília

Mukamatrix

Gospel Hits

Adoração Sem Limite

IGEVA

Central Blogs – Sul Gospel

Som de Adoradores

Em breve publicaremos outra relação de veículos de comunicação que tem aberto espaço para esta notícia.

Agradecemos a todos os sites, blogs, revistas, twitters e principalmente a todas as pessoas que tem comentado espontâneamente no portal da Graça Music vocês nos abençoam infinitamente com essa generosidade que só o povo de Deus tem.

Obrigado Jesus!

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Analisando DISCOPRAISE

junho 5, 2009

 

Discopraise - Divulgação Studio

 

O último CD da banda foi analisado por Ruben Mukama direto de São Luís no Maranhão. E transmitimos aqui suas considerações sobre SE EU ME HUMILHAR.

 

Eis o Texto:

 

O cd SE EU ME HUMILHAR marca uma virada da Discopraise. Assim como o Jota Quest fez em Oxigênio, a pegada da banda saiu um pouco da Black-music e desembarcou numa onda mais rock neste lançamento de 2008.
Algumas coisas ficaram patentes neste cd:
A mudança não foi ocasionada pela “onda praise” atual da música gospel. Parece que a banda o fez isso por viver um momento muito especial, com grandes experiências com Deus (coisa que fica latente na maioria das letras) e também por estar mais atuante no louvor congregacional, o que aconteceu quando era muito utilizada no louvor da Sara Nossa Terra e depois na organização da Igreja Braço Forte do Senhor, onde o Clayton é pastor.
Pela primeira vez o Davi Moreno é o grande destaque do cd. As guitarras estão mais visíveis e sempre com riffs bem cuidados e criativos, não se contentando apenas em distorcer, mas indo atrás de outros timbres para completar os arranjos com beleza e sensibilidade.
Clayton O´lee se destaca com um dos melhores vocais da nossa música evangélica.
Jota não deixa nada a desejar nos baixos.
Claudio Gomez traz muita sensibilidade com seus synths e timbres vintage. Os tecladistas gospel deviam imitá-lo.
Alysson mostra que não é só bom na música Black, mas dá o ar da sua graça com competência na batera.
Ruben di Souza apesar de ser um dos maiores nomes da produção brasileira atualmente, com artistas de renome no seu currículo, parece que sempre rende muito mais quando produz a Discopraise.
Gravado no próprio estúdio da banda, o cd traz arranjos criativos, timbres belíssimos e não muito usuais e um toque de sucesso na maioria das músicas.
As letras da banda não repetem os chavões da atual música gospel, as melodias não tentam imitar ninguém e os arranjos podem ser feitos em qualquer culto de qualquer igreja. Resumindo, Se Eu me Humilhar é uma boa pedida para o momento de louvor. Guardadas as devidas proporções, uma espécie de evolução das músicas do VPC, para os dias atuais.
Só esperamos que a banda não abandone a Black Music Brasileira que marcou os seus 2 cds anteriores.
O ponto negativo do cd é o mesmo de bandas independentes, ou seja a distribuição. Para quem não mora em Brasília, é difícil achar o cd. Até pelos sites de venda de cds pela net ele não é achado. Depois de muita luta consegui comprar o meu através do email para os meninos da banda. Outra coisa que faltou no cd foram os autores das músicas.
A expectativa agora é a chegada do dvd da banda, que já foi gravado há um ano. Por enquanto a gente se contenta com alguns videos do youtube!
Veja agora uma análise música por música:

01-A primeira música é Salvo pelo teu Amor, que demonstra bem o novo peso da banda. Com uma guitarra bem frenética, Davi Moreno, para mim o destaque desse Cd, começa a mostrar sua guitarra cheia de riffs maravilhosos. A música fala da alegria de ser amigo de Deus e da certeza de que a nova vida é bem melhor do que a antiga. Um verdadeiro hino aquele que salvou as nossas vidas. O arranjo lembra muito o rock inglês, com uma bateria vigorosa e o vocal sempre competente do Clayton O’lee. O refrão cola na boca dos crentes, assim como vários desse cd de louvor.

02- Altos Montes continua no mesmo clima, com a guitarra fazendo a introdução em riffs intercalados com a batera. Logo na primeira estrofe entra uma espécie de percussão que entra como se fosse um helicóptero, intercalada com vários timbres sintetizados. A letra fala da vontade de conquistar, através da fé em Deus. Depois do refrão, novamente Davi Moreno entra com sua guitarra num solo majestoso a la Carlos Santana, e a música volta mais punk deixando o rock mais pesado ainda.

03- Novo Começo faz a gente lembrar um pouco das introduções de outra banda brasiliense (Legião Urbana) que também foi muito influenciada pelo rock inglês dos anos 80. A música vai para um clima mais calmo, com uma letra muito boa, falando de coisas que não estão muito na moda no meio evangélico, como estar disposto a pagar o preço por um novo começo, não ser mais um na multidão, se deixar ser alvo do cumprimento da vontade de Deus, o direito de não ter direito algum, etc. No final da música, bem na ponte, entra um pequeno vocal, coisa que quase não acontece no restante do disco, outra diferença em relação ao cd anterior, em que a voz do Clayton se perdia em meio a tantos vocais (feitos pelo Thalles e Play, ex-Jota Quest). Parabéns para a banda por colocar isso na boca dos jovens de hoje. Outro refrão que com certeza pode pegar.

04- Se eu me humilhar, música que dá nome ao cd é com certeza o maior hit desse lançamento. Não só por ter o auxílio luxuoso do amigo da banda André Valadão, mas por ser uma letra bem forte e uma melodia bem gostosa de cantar. Mais uma vez a banda prefere o caminho da letra de um servo, bem diferente da tendência de letras que exaltam o homem e deixam Deus como um escravo para realizar nossas vontades. A referência a sacrifício, centro do querer de Deus, não repete palavras de ordem da música gospel atual e por isso se torna uma temática interessante para ser cantada nos nossos cultos. Clayton não deixa nada a dever a interpretação do ultra-mega-tera divulgado André Valadão. A balada começa bem lentinha e depois, mais uma vez dá espaço a um lindo solo do Davi Moreno. Vale soltar o gogó para cantar esse sucesso.

05- A partir de Teu Nome Move o Impossível, começa a parte que eu mais gosto do cd. A música começa com um teclado com um timbre bem anos 70, o mesmo pode se dizer da guitarra que logo dá uns detalhes bem colocados na música. O vocal do Clayton passa a se mostrar com mais força, confesso que senti falta dele no Vai Tudo Muito Bem. Não vou falar da letra, pois o Clayton explica melhor como nasceu essa música aqui. Mas no finalzinho da música entra um vocal que lembra muito um pouco da música mineira do Clube da Esquina, o que deu um toque ainda mais bonito na música.

06 – Fala Comigo Voz de Deus começa com teclados e timbres bem intimistas, mais uma vez Clayton dá um show. A letra, como todas deste cd, refletem uma momentos de intensa relação da banda com Deus. Digamos que o cd todo passa a sensação que ele foi feito a partir de momentos de grande adoração pessoal dos rapazes de Brasília. Confesso que junto com minha família já ouvi este cd mais de 500 vezes e até agora me arrepio ao ouvir essa música. Ela se torna uma ótima pedida para momentos de quarto de escuta, ou de meditação diária. Uma sampler de bateria marca o ritmo, sempre acompanhada pela escolha sensível de timbres de teclado. Parabéns para o Cláudio e com certeza para o quinto elemento da Discopraise, o produtor Ruben di Souza.

07- Chega de Adiar é a sétima música deste cd. Juro que toda vez que ouço essa melodia me dá a impressão do refrão ter sido feito para um funk, mas a banda leva a música num rock bem a Hillsong, quem aparece bastante são os pratos da bateria do Alysson Villefort. A letra chega com força motivando o ouvinte a cumprir os planos de Deus sem deixar para depois tudo o que Ele tem para nós. A guitarrinha discreta lembra bem o Legião no começo da carreira.

08- Cura-me é a minha predileta do cd. Começa com um timbre maravilhoso de teclado, lembrando os pianos rodhes dos anos oitenta. A melodia maravilhosa dá espaço para letra que fala do poder de Deus através da história. Que eu seja a prova da sua existência chama o ouvinte a ser o próprio milagre de Deus. O arranjo bem intimista mostra detalhes de violões, intercalados com uma percussão bem discreta e com o vocal que novamente aparece para elevar o tom da música. Pronto foi o bastante para o Clayton aproveitar e mostra o alcance da sua interminável voz.

09- Sala do Trono é a penúltima música que visa levar a metáfora do adorador à sala do trono de Deus. Arranjo bem cuidado, sem repetir muito as passagens, guitarras se revezavam em distorções e timbres intimistas, Detalhes dos timbres de teclados deixam a música bem criativa.

10- Ao teu lado aponta para que o cd terminasse no mesmo clima intimista, mas isso só nos primeiros 10 segundos, logo depois a guitarra e a batera esquentam a música, deixando logo depois o clima mais calmo para o vocal. A letra relembra a vontade de aumentar a relação com Deus, de aprofundar, de antes só conhecer por ouvir e agora andar ao lado de Deus. A banda mostra competência em mais um rock, com cada instrumento no seu lugar. Certos momentos lembra bastante o U2, principalmente com os grandes gritos afinados do Clayton O´lee.